Confianza en la policía y actitudes políticas autoritarias en América Latina

Autores/as

Resumen

El objetivo de este artículo es explicar la confianza en la policía a través del enfoque actitudinal que considera el efecto de las actitudes políticas, micro y macrosociales, sobre la variable dependiente (confianza en la policía), con datos de Lapop (2012) en 22 países latinoamericanos. La hipótesis es que en un contexto de baja calidad democrática, ineficacia de la policía para garantizar la seguridad pública y limitado respeto a la ley, es posible tener confianza institucional si las actitudes políticas de los ciudadanos son autoritarias. Los efectos de las actitudes políticas sobre la variable dependiente se prueban utilizando el modelo de efectos fijos por país. Los resultados confirman que las actitudes políticas son importantes para explicar la confianza en las instituciones policiales, y que las actitudes autoritarias analizadas tuvieron un impacto positivo sobre ella en América Latina. La principal contribución del estudio es identificar una asociación positiva entre autoritarismo y confianza institucional en el contexto de percances de la democracia y de las instituciones policiales.

Palabras clave:

Confianza, Policía, Actitudes Políticas, Seguridad Pública, Democracia

Biografía del autor/a

Geélison Ferreira da Silva, Universidade Estadual de Montes Claros

Professor e pesquisador do Departamento de Política e Ciências Sociais da Universidade Estadual de Montes Claros. Doutor em Ciência Política e Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Carlos Ranulfo Felix de Melo, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-Doutorado em Ciências Humanas Universidade de Salamanca – USAL (2007), Doutor em Sociologia e Política (1999), Mestre em Ciência Política (1994) e Bacharel em Geologia (1981) pela UFMG. É também Professor titular aposentado do Departamento de Ciência Política da UFMG (atual) e Pesquisador do Centro de Estudos Legislativos – CEL (atual). Foi Secretário geral da Associação Latino-americana de Ciência Política – ALACIP (2008-2012), Pesquisador do CNPq nível 2 (2008-2011), Pesquisador do CNPq e nível 1D (2011 - 2019) e Membro do comitê de assessoramento na área de Antropologia, Arqueologia, Ciência Política, Direito, Relações Internacionais e Sociologia da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES.

Ludmila Mendonça Lopes Ribeiro , Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutorado pela Texas State University – TSU (2020), é doutora em Sociologia Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – IUPERJ (2009), Mestre em Administração Pública pela Fundação João Pinheiro – FJP (2003), Bacharel em direito pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (2002), Bacharel em Administração Pública pela FJP (2001), Professora associada no Departamento de Sociologia da UFMG (atual), Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2, Pesquisadora no Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG – CRISP (atual). Foi Professora visitante Texas State University – TSU (2019-2020), Pesquisadora visitante University of Groningen – RUG (2009-2010) e Pesquisadora visitante University of Florida (2007-2009)

Diego Maradona Cortezzi Guimarães Pedras, Universidade Federal do Paraná

é Doutorando em Psicologia: Cognição e Comportamento pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná – UFPR (atual). Especialista em Direito Penal e Processo Penal pela Escola Brasileira de Direito (2018). Graduações em Direito, Gestão Pública e Matemática. Pesquisador no Grupo de Pesquisa em Cultura Política, Comportamento e Democracia – UFPR, Centro de Estudos do Comportamento Simbólico (UFMG), Transtornos Mentais e Cognição na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG). Parecerista ad hoc para a Revista Eletrônica de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná.